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Bicarbonato de sódio

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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Botox (toxina botulínica) na odontologia

Esta substância é utilizada na odontologia para normalizar músculo que apresenta hiperfunção melhorando ranger de dentes, sorriso gengival, entre outros problemas.

A Toxina Botulínica, famoso Botox®, conhecida por disfarçar rugas de expressão e flacidez no rosto, age paralisando o músculo que está em hiperfunção, devolvendo-lhe o estado de normalidade.


Para o bruxismo, por exemplo, a toxina botulínica ajuda tanto os pacientes que rangem quanto os que apertam os dentes. A substância é aplicada de cada lado da face, nos principais músculos da mastigação para fazê-los perderem a força excessiva. Ideal para quem não quer mais dormir com a placa protetora nos dentes.

O tratamento também é usado para casos de disfunção de ATM e dor orofacial.

Pacientes que ao sorrirem mostram a gengiva em excesso - chamado sorriso gengival - podem escapar/ livrar-se da cirurgia nos casos em que a distância do lábio até a gengiva não excede três milímetros. Uma pequena aplicação no músculo interno do buço, responsável por tracionar o lábio superior para cima, impede que ele suba e, mantendo-se no lugar, expõe menos a gengiva. A melhora do quadro é notória e não há perda de sensibilidade no lábio superior, nem a sensação de face paralisada.

A toxina botulínica é muito útil ainda na preparação dos músculos da boca do paciente que vai fazer implante dentário. A substância ajuda no relaxamento da musculatura da mastigação, o que favorece a adaptação ao uso de próteses dentárias.

Assim como acontece quando usado para fins estéticos, pela Medicina, a toxina botulínica na odontologia também tem duração de seis meses e precisa ser reaplicado para continuidade do bom resultado.

Fonte: slmandic.edu.br

E aí? Ficou com alguma dúvida? Escreva aqui pra nós, que teremos o prazer em respondê-la e enriquecer ainda mais a discussão sobre o assunto! Gostou do post? Compartilhe com seus amigos!

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domingo, 13 de setembro de 2015

Gengiva saudável não sangra


Sua gengiva é saudável?
Gengiva saudável é firme, não sangra, não dói e tem tonalidade rosada.

Suas gengivas são realmente saudáveis?
Se ao escovar os dentes ou passar o fio dental você notar que ela sangra, já é um motivo para se preocupar, mas às vezes os sintomas são mais silenciosos. Por isso, é bom investir alguns minutos de frente ao espelho para avaliar se ela anda vermelha, inchada ou flácida. Também fique de olho se seus dentes estão ficando mais aparentes devido à retração, se surgiram "bolsas" entre os dentes, ou ainda se seu hálito mudou. Ficar atento aos sinais do seu corpo e visitar regularmente seu dentista é o ideal para prevenir e tratar precocemente os sintomas.

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PDT - Terapia fotodinâmica

A terapia fotodinâmica (PDT - Photo Dinamic Therapy) consiste na associação de um agente fotossensível a uma determinada fonte de luz, com o objetivo de realizar a redução microbiana.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Laserterapia na odontologia


A palavra laser é um acrônimo com origem na língua inglesa: Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (Amplificação de Luz por Emissão Estimulada de Radiação), é um dispositivo que produz radiação eletromagnética não ionizante com características muito especiais: ela é monocromática (possui comprimento de onda muito bem definido), coerente (todas as ondas dos fótons que compõe o feixe estão em fase) e colimada (propaga-se como um feixe de ondas praticamente paralelas). É um tipo de fonte luminosa com características bastante distintas daquelas de uma luz fluorescente ou de uma lâmpada comum.

São justamente as características especiais desse tipo de luz que a faz ter propriedades terapêuticas importantes (Laser de Baixa Potência ou Terapêutico) assim como ser utilizada em cirurgias com vantagens muito superiores ao uso do bisturi convencional (Laser de Alta Potência ou Cirúrgico). As radiações ópticas produzidas por esses laseres têm basicamente as mesmas características, porém se trabalha com o laser buscando resultados clínicos bastante específicos.

A célula tem um limiar de sobrevivência, segundo o tecido onde ela está localizada e segundo seu estado fisiológico. Quando trabalhamos respeitando esse limiar de determinada célula, lhe oferecemos uma baixa intensidade de energia, que será utilizada por ela de maneira que irá estimular sua membrana, ou suas mitocôndrias. Dessa forma estaremos induzindo essa célula à biomodulação, ou seja, ela trabalhará buscando um estado de normalização da região afetada, isso se denomina Laserterapia. Sua principal indicação são todos os quadros patológicos onde se gostaria lograr melhor qualidade e maior rapidez do processo reparacional (quadros de pós-operatório, reparação de tecido mole, ósseo e nervoso), quadros de edema instalado (onde se busca uma mediação do processo inflamatório), ou nos quadros de dor (crônicas e agudas). Quando, ao contrário, se oferece uma densidade tão alta de energia a ponto dessa energia transformar-se em dano térmico e ultrapassar o limiar de sobrevivência dessa célula, estaremos utilizando o laser com finalidade cirúrgica, e a isso denominamos Laser Cirurgia.

O comprimento de onda é fator determinante na interação laser-tecido. Corresponde à distância percorrida pela onda em uma oscilação completa, sendo medida em nanometros (nm) e a freqüência de suas oscilações em Hertz (Hz). O comprimento de onda pode variar desde a luz visível até os raios cósmicos e segundo seu meio ativo, onde é gerada a radiação. É o meio ativo, em geral, que dá o nome ao laser determinando sua pureza espectral e seu comprimento de onda, conferindo características diferentes de emissão e de possível ação biológica.
A radiação laser pode ser refletida, transmitida, absorvida ou espalhada (scattering) pelo tecido. A monocromaticidade do laser determina a absorção seletiva por parte dos cromóforos, com resposta afim a um ou a vários comprimentos de onda, fenômeno conhecido como ressonância a uma determinada frequência. Cada comprimento de onda, portanto, terá um tipo diferente de interação segundo o tecido alvo.

A utilização do laser operando com baixa potência tem sido estudada desde os anos 60, sendo Mester (1966) um dos pioneiros em demonstrar seus efeitos na reparação tecidual.

Os efeitos terapêuticos dos lasers sobre os diferentes tecidos biológicos são muito amplos, ao induzir efeitos trófico-regenerativos, antiinflamatórios e analgésicos, os quais se têm demonstrado em estudos tanto in vitro como in vivo; destacando-se os trabalhos que demonstram um aumento na microcirculação local, no sistema linfático, proliferação de células epiteliais e fibroblastos assim como aumento da síntese de colágeno dos fibroblastos. Muitos estudos clínicos foram publicados confirmando esses efeitos observados no laboratório.
O fibroblasto é a célula constituinte do tecido conjuntivo e sua função é formar a substância fundamental amorfa. Tem um citoplasma ramificado e rodeado de um núcleo elíptico contendo 1-2 nucléolos. Os fibroblastos ativos podem ser reconhecidos pela abundante ocorrência de retículo endoplasmático. Amadurece, transformando-se em um fibrócito. É responsável pela biossíntese de colágeno do tipo 1. Produz substância intercelular e origina células de outros tecidos conjuntivos, são responsáveis pela regeneração.
Os fibroblastos sintetizam as proteínas colágeno e elastina, além das glicosaminoglicanas e glicoproteínas multiadesivas que farão parte da matriz extracelular. Essas células estão também envolvidas na produção de fatores de crescimento, que controlam o crescimento e a diferenciação celular. Os fibroblastos são as células mais comuns do tecido conjuntivo e são capazes de modular sua capacidade metabólica, a qual vai refletir em sua morfologia. As células com intensa atividade de síntese são denominadas de fibroblastos, enquanto as células metabolicamente quiescentes são conhecidas como fibrócitos.



Os estudos in vitro sobre fibroblastos descrevem um efeito proliferativo e/ou ativador da síntese protéica, dependendo das características e parâmetros do laser utilizado como: comprimento de onda, forma de emissão, densidade de potência e densidade de energia utilizadas. Muitos autores trabalharam in vitro com fibroblastos, principal célula responsável na reparação. Estes estudos se correlacionam com outros in vivo que mostraram efeitos, tal como a redução do tempo de cicatrização de feridas dentro do estrato cutâneo e de mucosas. A reparação tecidual é um processo complexo que envolve atividade local e sistêmica do organismo, sendo os fibroblastos uma das células diretamente envolvidas nesse complexo processo.

A ação dos diferentes comprimentos de onda no metabolismo celular vem sendo estudada por diferentes autores. Já se sabe que as ações desses lasers variam segundo a posição que ocupam no espectro de radiações eletromagnéticas, e que a ação sobre as células é diferente para os comprimentos de onda infravermelhos e para os visíveis (vermelho), porém, a resposta clínica não varia intensamente. (mais abaixo falaremos mais sobre isso)

Conceito de Foto-bioativação

O laser operando em baixa potência foi um Bioestimulador, e por isso, por um determinado período de tempo, encontramos na literatura essa terminologia utilizada como sinônimo para designar esse tipo de laser, que também era chamado de laser de bioestimulação. Ainda não se conhecia muito bem seu mecanismo de ação nessa época, e o que se observava era que os terapeutas tinham excelentes resultados no tratamento de feridas e úlceras abertas, estimulando seu processo de cicatrização. Porém, com o passar do tempo, essa terapia começou a ser utilizada não só para estimular e acelerar processos, mas também para detê-los. A terminologia "Bioestimulação" foi escolhida porque basicamente utilizavam essa terapia para acelerar o processo de cicatrização. Entretanto, essa terapia passou a ser utilizada muitas vezes buscando efeitos antagônicos no tecido biológico: foi utilizada para remover excessos de pigmento, mas também para restaurar a falta deles para tratar cicatrizes deprimidas, mas também cicatrizes hipertróficas; para aliviar a dor, mas também para fazer com que a sensibilidade voltasse a instalar-se em áreas de parestesia ou paralisia; para controlar hipotensão, mas também para tratar hipertensões. A partir de estudos clínicos e laboratoriais pôde-se concluir que essa terapia não somente acelerava determinados processos, mas também retardava outros. Os autores começaram então a entender que nesse tipo de terapia, o laser desempenhava um papel de normalizador das funções celulares e OSHIRO e CALDERHEAD em 1991, propuseram a expressão "Balanceador e Normalizador de funções".

Comprimento de Onda 
O comprimento de onda é extremamente importante, pois é ele quem define a profundidade de penetração no tecido alvo. Diferentes comprimentos de onda apresentam diferentes coeficientes de absorção para um mesmo tecido. As radiações emitidas na região do ultravioleta e na região do infravermelho médio apresentam alto coeficiente de absorção pela pele, fazendo com que a radiação seja absorvida na superfície, enquanto que na região no infravermelho próximo (820 nm e 840 nm) constata-se baixo coeficiente de absorção, implicando em máxima penetração no tecido.

A energia dos fótons de uma radiação laser absorvida por uma célula será transformada em energia bioquímica e utilizada em sua cadeia respiratória. O mecanismo de ação é diferente para os laseres emitindo radiação na região do visível (vermelho) e do infravermelho próximo.




A luz laser visível (vermelho) induz a uma reação foto-química, ou seja, há uma direta ativação da indução de síntese de enzimas, e essa luz tem como primeiros alvos os lisossomos e as mitocôndrias das células.

As organelas não absorvem luz infravermelha, apenas as membranas apresentam resposta a este estímulo. As alterações no potencial de membrana causadas pela energia de fótons no infravermelho próximo induzem a efeitos foto-físicos e foto-elétricos, causando o choque entre células que se traduz intracelularmente por um incremento na síntese de ATP.

Os incrementos de ATP mitocondrial que se produzem após a irradiação com laser, favorecem um grande número de reações que interferem no metabolismo celular. Em estados patológicos, o laser interfere no processo de troca iônica, acelerando o incremento de ATP.

A absorção de fótons por parte da célula, seja diretamente por captação a nível de crómoforos mitocondriais (vermelho) ou por ação em sua membrana celular (infravermelho), produz estimulação ou inibição de atividades enzimáticas e de reações foto-químicas. Estas ações determinam alterações foto-dinâmicas em cascatas de reações e em processos fisiológicos com conotações terapêuticas.
Esses processos podem manifestar-se clinicamente de três modos. Primeiramente vão agir diretamente na célula, produzindo um efeito primário ou imediato, aumentando o metabolismo celular ou, por exemplo, aumentando a síntese de endorfinas e diminuindo a liberação de transmissores nosciceptivos, como a bradicinina e a serotonina. Também terá ação na estabilização da membrana celular. Clinicamente observaremos uma ação estimulativa e analgésica dessa terapia. Haverá, além disso, um efeito secundário ou indireto, aumentando o fluxo sanguíneo e a drenagem linfática, por exemplo. Dessa forma, clinicamente observaremos uma ação mediadora do laser na inflamação. Por fim, haverá a instalação de efeitos terapêuticos gerais ou efeitos tardios e clinicamente observaremos, por exemplo, a ativação do sistema imunológico.

É claramente observado nos dados da literatura que os efeitos do laser foram dose-dependentes. Parâmetros de irradiação, como fluência e irradiância foram altamente relevantes para a obtenção de bons resultados. Os efeitos do laser de baixa potência dependeram da fluência in vitro e sua influência dependeu da fase do crescimento celular e do estado fisiológico em que a célula encontrava-se no momento da irradiação, bem como da frequência e número de irradiações, já que uma única irradiação não mostrou ser suficiente para a obtenção de algum efeito celular.

É sabido que clinicamente esses laseres não apresentam ação quando aplicados em órgãos em condição de normalidade, e estudos in vivo demonstram que não há alteração significativa nos resultados obtidos em tecidos em homeostase quando irradiados.


O laser de baixa potência promove os mesmos efeitos de modulação da inflamação e analgesia que a medicação anti-inflamatória não esteroidal (AINE), além de estimular a microcirculação local e a proliferação celular, favorecendo ainda mais os eventos de reparação no pós-operatório.

Nesse sentido, a TLBP (terapia com laser de baixa potência) tem sido utilizada como uma alternativa à terapia medicamentosa em diversas especialidades médicas e odontológicas devido aos seus efeitos analgésicos, antiedematosos, biomoduladores da inflamação e acelerador da cicatrização tecidual.

Em vários estudos publicados na literatura, a TLBP (terapia com laser de baixa potência) demonstrou contribuir positivamente para o conforto do paciente no pós-operatório cirúrgico. É importante lembrar que todos os benefícios da utilização da TLBP no pós-operatório descritos podem ser ainda mais significativos em pacientes comprometidos sistemicamente, a exemplo dos diabéticos e fumantes, que apresentam recuperação dos tecidos mais lenta. O aumento da microcirculação local e a ativação das células inflamatórias e de defesa, associados ao aumento da viabilidade celular, são efeitos proporcionados pela TLBP que explicam respostas teciduais de reparação mais rápida e eficiente mesmo em condições adversas. Para conseguirmos efeitos benéficos da radiação laser, devemos empregá-la de maneira correta. Para isso é necessário que sejam estabelecidos protocolos de irradiação para cada tipo de intervenção, obtendo-se assim o efeito desejado.

Deve-se aplicar o laser de baixa potência nas primeiras 24 horas após a injúria, pois é nessa fase que se observa, nas áreas irradiadas, uma maior afluência de elementos defensivos e um elevado número de mitoses das células do estrato germinativo. Tudo isso provocará a retirada precoce de detritos tissulares da lesão, favorecendo a formação de tecido de granulação nas sessões seguintes à irradiação e, em consequência, aceleração do processo de cicatrização, como se evidencia nos resultados macroscópicos relatados na literatura. Quando a irradiação com laser foi realizada alguns dias após a injúria, não foi observada alteração significativa do tempo do processo cicatricial.

Quais os efeitos maléficos que o laser pode causar?

Devemos observar algumas situações onde o uso da Laserterapia deva ter mais cuidados, entre estes estão: 
1. Estes comprimentos de onda são os mais perigosos para o olho, que não percebe os feixes deste comprimento, mas os focaliza sobre a retina, na qual provocam queimaduras graves e lesões fotoquímicas da retina. A retina sofre lesões de natureza térmica e fotoquímica, já que todos os demais elementos do globo ocular são transparentes para estes feixes. Além disso, parte destes feixes é absorvida pelo cristalino, levando à turvação do mesmo, isto é, à catarata. Isso quer dizer que nunca podemos olhar diretamente para o feixe laser, sendo indispensável a utilização do óculos de proteção pelo paciente, pelo operador e auxiliar;

2. Pacientes com distúrbios da glândula tireóide: deve-se evitar irradiar diretamente sobre a glândula;

3. Pacientes gestantes: Embora não haja nenhum registro de efeitos danosos sobre a mãe, deve-se evitar irradiar diretamente sobre o feto. De qualquer modo, qualquer procedimento que não seja extremamente necessário ser realizado na gestante, deve ser evitado, sobretudo no primeiro e último trimestres da gravidez;

4. Pacientes portadores de tumores malignos da cavidade oral: devem-se evitar irradiações nas áreas ocupadas pelo tumor, pois estudos em células apontaram para estimulação do Laser do crescimento celular.

Sendo o Laser uma forma da radiação luminosa e que opera em faixas de comprimento de onda inofensivas às células, não tendo qualquer ação ionizante, o mais importante é que o profissional saiba aplicá-la nas doses adequadas em cada caso, não se esquecendo de aplicar as normas de biossegurança.

Fonte:
http://www.forp.usp.br/restauradora/laser/Luciana/fibroblasto.html


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domingo, 12 de julho de 2015

Foco

A colgate fez uma campanha para divulgar seu fio dental e mostrou essas 3 imagens. Olhe atentamente para cada imagem. Só leia o restante do texto assim que concluir suas observações.

Visagismo na Odontologia: Que mensagem você quer passar quando sorri?


A odontologia está em constante evolução na área da estética, com a utilização de procedimentos e materiais inovadores, associados à tecnologias avançadas. Uma das técnicas que está em foco na atualidade é o visagismo, o qual pode ser conceituado como a arte de criar uma imagem que reflita as características da personalidade de uma pessoa de acordo com as formas de seu rosto, pois sua aparência pode dizer muito em relação à imagem que deseja ser transmitida. Diante disso, o objetivo desse post é demonstrar como o visagismo se incorporou à odontologia, por meio da literatura científica.

Dentro do visagismo há uma interrelação entre a saúde e arte, há uma busca pela valorização dos aspectos positivos de traços marcantes, bem como a influência destes na identidade e arcada dentária de cada indivíduo, valorizando a arquitetura do sorriso de acordo com sua personalidade individual.

Verifica-se que a utilização do conceito de maneira metódica é eficaz no planejamento prévio, que é realizado por meio de uma consultoria no qual o profissional tem por finalidade buscar uma melhor compreensão do paciente e suas particularidades, esse técnica permite analisar o temperamento de uma pessoa de acordo com o formato do rosto e feições. Categorizando a personalidade em quatro categorias: colérico, melancólico, sanguíneo e fleumático, que visa buscar alcançar seus anseios para que após esta etapa possa restabelecer uma estética dental em concordância com suas características físicas e emocionais, propiciando uma melhora da qualidade de vida e autoestima do paciente.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

VISAGISMO


Visagismo é a arte de criar uma imagem pessoal que revela as qualidades interiores de uma pessoa, de acordo com suas características físicas e os princípios da linguagem visual (harmonia e estética), utilizando a maquiagem, o corte, a coloração e o penteado do cabelo, entre outros recursos estéticos. E em odontologia através da forma, cor, posição e tamanho dos dentes e outras variáveis.

Em 1918, a escola de artes Bauhaus foi fundada sobre esse princípio, por Walter Gropius e um influente grupo de artistas, e seus ensinamentos mudaram definitivamente toda a área de artes visuais, desde as Belas Artes ao Design.

Antes de se pensar no que será bonito ou esteticamente agradável, é preciso pensar para que ou quem a imagem serve. Há casas muita bonitas, mas desconfortáveis, escritórios lindos mas nada funcionais. Há xícaras belas, mas difíceis de segurar. E vemos cortes e penteados belíssimos, que, mesmo deixando a pessoa bonita, não são adequados. Por exemplo, uma jovem médica pode ficar linda com cabelos esvoaçantes, mas não despertará muita confiança em sua competência.

Quando se pensa primeiro na função, esta determinará como a imagem deve ser criada, para ser adequada, sem deixar de ser bela.

O visagismo, palavra derivada de visage, que, em francês, significa rosto, foi criado por Fernand Aubry, em 1937, com o intuito de alinhar a arte de criar uma imagem pessoal a esse mesmo conceito. No entanto, nunca foi possível aplicar esse conceito totalmente, porque faltavam algumas informações essenciais, principalmente sobre a linguagem visual.

Em primeiro lugar, é preciso compreender que toda imagem expressa conceitos, sensações e emoções. A imagem de uma pessoa é constituída pelo seu formato de rosto, suas feições, sua cor de pele, da forma, cor, posição e tamanho dos dentes, seu corte de cabelo, penteado, coloração, sua maquilagem, adornos e, no caso dos homens, seus pêlos faciais. Esse conjunto faz, literalmente, uma declaração ao mundo e à própria pessoa de quem ela é, por meio da linguagem visual.

(contorno é uma aplicação do visagismo pela maquiagem)




(o design de sobrancelha é a aplicação do visagismo)

 Intuitivamente entendemos o que significam as diversas linhas, formas, cores e outros elementos que compõem uma imagem. É por isso que conseguimos sentir o que imagens transmitem. Recentes pesquisas neurobiológicas comprovam que toda imagem cria um impacto emocional, antes que seu significado seja compreendido racionalmente. É por isso que se diz que a primeira impressão é que vale. As linhas, formas e cores têm significados fixos, compreendidos intuitivamente da mesma maneira por todas as pessoas, independentemente de sua cultura ou raça, mas agem sobre a emoção e não a razão. A imagem de uma pessoa, portanto, afeta as pessoas, com quem se relaciona, emocionalmente, criando sensações positivas ou negativas. Mas também afeta a própria pessoa, seu comportamento e sua auto estima.

No sistema de avaliação dos temperamentos de pessoas criado por Hipócrates, há quatro categorias: Sanguíneo, colérico, melancólico e fleumático. Todas as pessoas apresentam características das quatro categorias, mas em graus diferentes. Essas características têm aspectos positivos, chamados de forças, e outros negativos, chamados de fraquezas (HALLAWELL, 2009, p.115).

Nisso se estabelece um conceito, ou seja, a função da imagem, e esse é o primeiro passo do processo criativo. Mas para criar a forma mais adequada, que melhor expressa esse conceito, é preciso dominar o uso da linguagem visual, conhecendo e estudando seus fundamentos: luz e sombra, cor, composição, proporção áurea, dinâmica das linhas e outros. Os fundamentos são baseados em conhecimentos de física ótica (cor e luz), de matemática, de geometria, de antropologia e das ciências cognitivas, que estudam como funciona a percepção e a compreensão do mundo.

Beleza é criada quando o conceito transmite as qualidades da pessoa - força, criatividade, dinamismo, meiguice ou autocontrole, por exemplo - e quando a forma valoriza as características físicas positivas, expressa harmonia e é criada de acordo com os princípios de estética.

Finalmente, é preciso que o profissional domine as técnicas diversas utilizadas na criação de uma imagem pessoal; corte, coloração, penteado, maquilagem e outras.

Dessa forma ele pode direcionar seu trabalho, exercendo sua habilidade e criatividade, com consciência daquilo que está proporcionando ao seu cliente, sem que dependa da intuição. Saberá o que a imagem que pretende criar expressará e poderá explicar isso ao seu cliente, quase garantindo a sua satisfação.

O visagismo entusiasma porque pode transformar vidas.

A seguir faremos um post da aplicação do visagismo na odontologia.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Atestado Odontológico vs Sigilo Profissional

Embora muitas pessoas associem o atestado de saúde apenas à consultas com profissionais da Medicina, dentistas também estão legalmente capacitados para recomendar repouso, determinar o estado de saúde de um paciente ou simplesmente comprovar que uma pessoa esteve em atendimento de saúde em determinado dia e horário.

atestado odontológico é uma declaração escrita, de consequência jurídica, em que o dentista habilitado dá testemunho de que o paciente esteve em sua companhia, realizando um tratamento de saúde. O documento também atesta a recomendação do especialista em relação às próximas horas ou dias — seja indicando repouso, uso de medicamentos ou retorno imediato às atividades normais.
De acordo com o Artigo 6º da Lei 5081, de 24 de agosto de 1966, o atestado odontológico deve ser escrito em papel timbrado, com os dados do consultório e o carimbo do dentista. Além disso, são informações obrigatórias: a qualificação do profissional (nome e número de inscrição no Conselho Regional de Odontologia), o dia e horário exatos do atendimento, os fins a que o documento se destina (trabalho, escola, serviço militar ou esportes — “para os devidos fins” não serve) e a recomendação profissional, caso exista alguma.
Embora muitas empresas e escolas afirmem que o documento não é válido sem o número do Código Internacional de Doenças (Cid) — classificação utilizada para estabelecer doenças e sintomas —, vale destacar que a informação não é obrigatória. Isso porque o Cid revela a doença da qual o paciente está em tratamento, e significa quebra do sigilo profissional, estabelecido pelo Código de Ética Odontológica.
O artigo 10, do capítulo VI do Código, declara como infração ética “revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício de sua profissão”. Com base nisso, um atestado médico pode, sim, ser considerado como “justa causa” para expor a doença, mas apenas se o paciente assim desejar e permitir — e nunca por exigência de outra pessoa ou instituição.
Vale lembrar, por fim, que o atestado odontológico é um atestado de saúde. Por isso, se o dentista avalia que o paciente precisa de cuidados específicos, a recomendação deve ser seguida para que o tratamento seja eficiente. Portanto, repouso não é o mesmo que um dia de folga, e não deve ser visto como tal por empregadores e nem por pacientes.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Antibióticos causam cárie ou enfraquecem os dentes?

Antibióticos não, não, não causam cáries nem enfraquecem os dentes!

Antibióticos são fármacos usados para combater infecções que podem acometer nosso organismo, e seu mecanismo de ação é atuar sobre o agente causador da infecção, bactérias.

As pessoas costumam dizer “meus dentes são amarelos porque na infância eu tomei muito antibiótico” ou ainda “meus dentes são muito fracos porque tomei muito antibiótico quando pequeno”.

O único antibiótico que poderia causar algum “problema” seria a tetraciclina, porém só causará “problemas” quando utilizada no período em que os dentes estão sendo formados (dentes de leite anteriores: da metade da gravidez até 4-6 meses de vida; dentes permanentes anteriores: até 7-8 anos de idade) pode induzir a formação de manchas de coloração marrom-acinzentada na estrutura dentária (veja imagem acima). Só! É importante ressaltar que essas alterações só ocorrem se a tetraciclina for utilizada no período em que os dentes estiverem em processo de formação. Seu uso quando os dentes já estão formados ou mesmo presentes na boca não causa efeito algum ao dente.Portanto, é contra-indicada para gestantes, lactantes ou crianças de até 8 anos de idade.

Algumas doenças podem causar má formação dos dentes, mas comumente são diagnosticadas precocemente.

Os dentes sofrem ataques constantes dos ácidos que bactérias causadoras da cárie produzem, para isso basta comer algo que contenha açúcar ou que resulte em glicose(como por exemplo pães, massas biscoitos), e hoje em dia quase tudo tem açúcar.

Às pessoas que insistem que o antibiótico causa cárie, podemos dizer que , sendo o antibiótico um “destruidor de bactérias”, seria mais lógico ele evitar a cárie, que é causada por bactérias, o que não ocorre devido ao excesso de açúcar presente em suas fórmulas, para tornar um sabor agradável para as crianças e a não higienização após a tomada.

Portanto, para evitar que o açúcar excessivo presente no antibiótico sob a forma de apresentação de XAROPE OU SUSPENSÃO ORAL, ou qualquer forma de apresentação líquida,  cause cárie, basta escovar os dentes da criança após tomar o remédio.

  Então antibiótico causa cárie?
Não. Medicamentos antibacterianos não estão entre os fatores causadores da doença cárie dentária.

E por que é feita essa associação?
Os antibióticos e demais medicamentos prescritos para crianças, geralmente apresentam-se sob a forma de suspensões adocicadas, frequentemente com sacarose, para serem aceitas mais facilmente pelo paciente infantil.
Além da presença do açúcar, muitos medicamentos também apresentam alta acidez, favorecendo a desmineralização (perda da porção mineral da estrutura dentária).
Pais de crianças enfermas geralmente são menos rigorosos com a higiene bucal de seus filhos.
3.       Então o que causa problemas nos dentes não é o antibiótico?
Isso mesmo! Posso afirmar que o risco de problemas dentários não é o princípio ativo do antibiótico, mas sim a falta de higienização após a tomada do xarope. Tanto que se o mesmo medicamento fosse administrado na forma de apresentação de cápsulas, comprimidos ou injeções, não haveria risco de prejuízo aos dentes, no que diz respeito à cárie.
Vale ressaltar que a tetraciclina pode apenas manchar o dente, mas não irá “enfraquecer” a estrutura dentária.
Assim, uma criança que toma um medicamento adocicado e ácido, de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas, inclusive de madrugada, e com a escovação negligenciada, certamente apresentará maior risco de ter problemas dentários; principalmente se essa condição se mantiver por um longo período de tempo. Sob estas circunstâncias, o uso de qualquer medicamento pode aumentar o risco de desenvolvimento da cárie.

 E qual seria a orientação?
É simples: é só realizar uma boa higiene dental , com escova, pasta e fio dental após cada dose da medicação.
No caso de bebês, limpar os dentes com uma fralda de tecido ou gaze umedecida em água filtrada.


Ficou claro?

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